domingo, 13 de fevereiro de 2011

Iemanjá 2011 - A primeira vez ninguém esquece


O meu perfil é de ser caseira mesmo, não conheço muito bem Salvador (situação que estou tentando reverter) e nunca fui ao Festival de Verão, nem participei do Carnaval ou das famosas lavagens e micaretas da "capital da alegria". Não é bem a minha praia.

Acho que escolher jornalismo foi um jeito que encontrei pra sair do casulo e conhecer mais as pessoas e suas histórias. A fotografia que tanto gosto está me ajudando com isso e pela primeira vez na minha vida fui a uma festa popular, a festa de Iemanjá 2011, o workshop com o Mestre Walter Firmo me proporcionou a oportunidade.

Acordei cedo por volta das 4h30min, preparei o equipamento (minha pobre Nikon Coolpix P90) e fui para o bairro Rio Vermelho sem saber direito o que iria encontrar. Quando cheguei já eram quase 06h o ambiente parecia uma grande feira, flores e ambulantes pra todo lado.

Fiz uma bela caminhada pra chegar ao ponto principal da praia onde os “filhos de Iemanjá” já estavam a postos com suas oferendas prontas para lançar ao mar. Comecei bem tímida, fotógrafos por todo lado a areia disputadíssima e eu sem saber por onde começar. Decidi ir para o lado das pedras, afinal não tinha muita gente arriscando seus equipamentos e sua pele nas pedras escorregadias.

Fiz algumas fotos das pessoas que se arriscavam nas pedras para chegar bem próximo da água para rezar, agradecer e oferecer seus presentes. Eram crianças, velhinhas, casais, adolescentes.Uma festa muito bonita e interessante estive lá pela manhã e pela tarde, achei que no período da manhã o clima era mais religioso e mais calmo depois começam a chegar os que procuram a parte profana da festa.

Aqui estão algumas das fotos que mais gostei não são muito jornalísticas, mas também a intenção não era essa (risos):



terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Consumo, delírio de identidade


Texto: Viviane foto: Divulgação
Resenha do filme “Delírios de consumo de Becky Bloom” relacionado ao texto “O homem sem qualidades: modernidade, consumo e identidade cultural.Consumo, modernidade, sujeito, identidade e estilo de vida. Estes cinco tópicos definem muito bem o momento presente do homem na sociedade. No texto “O homem sem qualidades: modernidade, consumo e identidade cultural” de Silvia Pimenta Velloso Rocha, o paradoxo do consumo é questionado e abordado a fim de levantar questões contrastantes: Quem somos? Somos o que consumimos? Consumimos para “ser”?A comédia romântica “Delírios de consumo de Becky Bloom”, com direção de P. J. Hogan, trata justamente do contexto de consumir para “ser”. Logo no início do filme a personagem principal, Rebecca Bloomwood, faz uma narrativa de como ela se sente ao ver uma loja, ela compara com a sensação de uma mulher ao ver um homem bonito que lhe sorri. Comprar parece ser tudo na vida de Becky, quando ela compra e veste a roupa tão desejada sua personalidade muda, ela se sente mais confiante. Em seu apartamento já não cabe mais nada, seus sete cartões de crédito não bastam para suprir sua necessidade de consumo, mas ela continua comprando...
A modernidade, a moda e os avanços tecnológicos fazem com que o mercado de consumo se renove cada vez mais rápido, o objeto de consumo vendido hoje como sendo uma necessidade para sermos bem vistos na sociedade, amanhã está defasado e obsoleto. Sendo assim quem não acompanha esse ritmo também é considerado como “atrasado”. Silvia Pimenta conclui que a ruptura com a tradição e a apresentação de escolhas fez com que a sociedade de consumo se fortalecesse, essas escolhas configuram um “estilo de vida” com valores e costumes agregados segundo a imposição de um mercado capitalista. Para manter o “estilo de vida” mascarado pela “liberdade de escolha” a personagem do filme precisa mudar de emprego para sustentar seu vício de consumo. Sonhando em trabalhar para uma revista de moda, ela decide comparecer a uma entrevista de trabalho. Se arruma toda, escolhe uma das milhares de roupas que comprou e parte para o encontro profissional.No caminho as vitrines chamam sua atenção, os manequins parecem chamar seu nome e um objeto de consumo lhe seduz. Uma echarpe verde, com preço alto e que tem um astuta promotora de venda como incentivo. Becky não resiste, ela quer ser tudo aquilo que acredita que será se estiver usando aquela echarpe, ela crê que sairá bem na entrevista se tiver aquele “objeto magnífico”. Ela fala consigo mesma que acaba de receber uma fatura de cartão com valor altíssimo e que não precisa daquele acessório. Então num delírio de consumo o manequim da loja que veste a echarpe começa a falar com ela, defendendo que este objeto fará parte de sua definição. “Seus olhos parecerão maiores”, “Você entrará na sua entrevista confiante, a garota da echarpe verde!”, comenta o manequim para Becky.
A personagem faz malabarismos para comprar essa promessa de autoconfiança representada pela echarpe, mas na entrevista de trabalho não se sai bem e acaba por trabalhar, ironicamente, em uma revista de finanças. Ela começa então a perceber o mundo econômico com outros olhos através de pesquisas ela compara o mercado financeiro com sua compulsão consumista. Becky também está passando por problemas com amigos por conta desse consumo desenfreado e os cobradores estão à sua caça. Neste momento, já em seu novo emprego, começa a fazer textos para a revista que prega exatamente o contrário do que ela vive aconselhando as pessoas a comprar o necessário e não o desejado.Muitas coisas acontecem até que a personagem consiga resgatar o equilíbrio e se livrar das roupas e sapatos entulhados em casa, até que ela se encontre e perceba qual é sua real identidade e o que realmente tem valor para ela.A subjetividade produzida pela aquisição de produtos é na verdade o “objeto de consumo” esta hipótese é levantada no texto de Silvia e o filme ilustra isso muito bem. Com cenas engraçadas e que muita gente acaba se identificando, os delírios de Backy são delírios de uma sociedade que cresce aprendendo a comprar, comprar e comprar.Nota: O filme é baseado no livro de mesmo nome da autora Sophie Kinsella (2001).

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Entre um problema e outro...

Já tem um tempinho que postei algo aqui!!
Sabe como é final de semestre é uma loucura...
Tanto trabalho acadêmico, tanta cobrança, problemas em casa, no trabalho...
Enfim estou em tempos de fúria rsrs. Mas não vou fazer tempestade em copo d'água!
Podia ser bem pior, eu sei. Entre um problema e outro vou me distraindo com a fotografia, agora experimentei algumas idéias com água e gostei do resultado:

Esse brilho nas gotas de água são resultado do uso direto do flash da câmera. Foi uma surpresa pra mim, não imaginava que apareceria na foto, achei lindo e tive sorte, pois isto apareceu em várias fotos que fiz!

That glow in the water droplets are the result of the direct use of camera flash. It was a surprise to me, I never imagined that appear in the photo, thought it was beautiful and I was lucky, because it appeared in several pictures I took!

Please do not use my pictures without my written permission, these images are under copyright.

© All rights reserved.

sábado, 2 de outubro de 2010

Lua de prata no céu...


Se tem um tema que eu goste muito de fotografar, esse tema é: A NATUREZA.

Gosto das flores, das árvores, dos animais e também dos insetos. Sou apaixonada pelo MAR e hipnotizada pela LUA. Sempre que possível, a correria do dia a dia é fogo, pego minha câmera e me penduro na janela procurando pela Lua e seu brilho intenso. Uso uma Nikon Coolpix P90 e o zoom é muito sensível, ainda não tenho um tripé, então o trabalho é dobrado. Já estou acostumada a prender a respiração, apoiar os braços no batente da janela pra foto não sair “tremida” rsrs.

Juntei umas fotos de diferentes estágios da lua e fiz uma montagem, só falta conseguir fotografá-la ainda de dia quando ela aparece branca e tímida no lindo azul do céu.


segunda-feira, 5 de julho de 2010

Salvador é uma cidade linda!

Confesso que não conheço cada canto e encanto da cidade, fui criada na igreja e na adolescência não era muito de sair, passear...
Aos poucos vou descobrindo e redescobrindo as belezas da cidade, usando a fotografia para expressar essa beleza que percebo em cada olhar. Sei que Salvador têm também muitos problemas e tristezas, pretendo retratá-las aqui também. E o povo? Uma alegria só, por onde ando vejo sorrisos, quando estou perdida pela cidade é só parar numa barraquinha, num ponto de ônibus, numa vendinha e pedir informações. Sempre me ajudam, meus conterrâneos baianos!
Pra começar posto aqui fotos lindas feitas do alto do Elevador Lacerda, num fim de tarde, belíssimas paisagens:


Um plano geral da bela vista de cima do elevador, a luz já estava bem fraquinha...


Uma embarcação bem longe, usei o zoom total da máquina. O céu deixou escapar entre as nuvens os tímidos raios do Sol!


O pequeno barco deixa no mar dourado um rastro de sua viajem.



fotos: Anne Silva




terça-feira, 22 de junho de 2010

Fotografar = Paciência em dobro!

Minha mãe sempre diz que sou muito "lenta", que eu penso demais para fazer as coisas, que eu demoro muito para me decidir e que sou devagar para fazer o que ela pede. Imagine só! Tenho eu culpa de ter demorado quase dez meses para nascer? Rsrsrs. Precisou de uma cesária pra eu vir ao mundo, mas fotografar é um teste à paciência até das mais lentas criaturas (EU).

Nossa! Outro dia, fui inventar de ficar na janela do quardo que dá para o quintal lá de casa esperando um camaleão gigante (Hipérbole), que vive lá na Mangueira, aparecer para que pudesse clicá-lo. Ixi! Fiquei quase uma hora esperando, quando ele finalmente apareceu, todo exibido no telhado da visinha, o bixo inventa de ficar de costas pra min. ¬¬'
Usando de toda a minha paciência, que minha mãe insiste em dizer que é lentidão, fique preparada aguardando o bixo virar a cara pra mim. Mais 25 minutos depois...

Isso foi tudo que consegui, antes do bixão cair fora rsrs




sábado, 20 de março de 2010

Numa folha qualquer...

Bons tempos em que eu desenhava. Passava horas fazendo rabiscos em papeis e nas cadeiras da escola...
Mas como outras coisas da infância e da adolescência, o desenho foi ficando pra trás, cada vez desenhando menos, menos... Até que parei.
Eu não era nenhuma desenhista prodígio de talento incrível, mas até que fazia umas coisas legais.
Quem sabe um dia eu volte a desenvolver esse "hobby" novamente e talvez faça um curso de desenho para melhorar os traços (rsrs).

Fuçando minhas tranqueiras no quarto achei esse desenho do gatinho que vi no primeiro filme do SHREK, ta velhinho e é apenas um rascunho, mas num ta bonitinho?




desenho: Anne Silva

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